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Está endividado? Não sabe o que fazer?

Segundo o levantamento do Mapa da Inadimplência no Brasil de junho de 2023, feito pela Serasa, o país contava com 71,45 milhões de brasileiros nesta situação, cerca de 43,78% da população.

Se você faz parte desse grupo que tem obrigações financeiras a cumprir, é possível que esteja se perguntando: estou endividado, o que fazer?

Embora essa situação pareça difícil de ser revertida, principalmente em casos nos quais os juros se multiplicaram, saiba que existe solução. Com as estratégias certas, há chances de recuperar a estabilidade financeira e viver com mais tranquilidade.

O endividamento excessivo pode gerar problemas emocionais, pois a situação financeira traz impactos para a sua saúde mental. Nessa situação, há riscos de passar por estresse, depressão, ansiedade e outras condições que também costumam afetar suas condições físicas., influenciando na autoestima e a autoconfiança, gerando sentimentos de vergonha e fracasso.

O fato é que essas emoções podem dificultar ainda mais a sua capacidade de lidar com a situação financeira de forma racional. Como consequência, você não consegue enxergar uma saída para as dívidas, tomando decisões que tendem a prejudicar ainda mais a sua situação financeira.

Por essa razão, é importante focar não apenas nas finanças, mas também nas questões emocionais relacionadas ao endividamento.

Uma dica relevante é considerar a busca por aconselhamento profissional, a fim de lidar com o estresse e ansiedade associados ao endividamento. Ao trabalhar o lado emocional do endividamento, você se fortalece para lidar com a situação.

Em determinadas situações, pode ser vantajoso pegar um empréstimo para pagar dívidas, sempre analisando se os juros do empréstimo são menores que os juros da dívida.

Outro ponto que merece destaque é que o empréstimo tende a gerar um prazo mais longo para o pagamento, reduzindo o valor das parcelas. Dessa maneira, as suas dívidas podem se encaixar na sua capacidade de pagamento, minimizando as chances de inadimplência.

O primeiro passo para lidar com o endividamento é fazer um levantamento de todas as suas dívidas. Por exemplo, em uma planilha ou aplicativo, anote todos os seus débitos, incluindo o valor devido, as taxas de juros, os prazos de pagamento e demais condições de cada uma.

Isso o ajudará a ter uma visão clara de sua situação financeira atual e a identificar as dívidas que precisam ser pagas com prioridade.

Após identificar todas as suas dívidas, é hora de criar um plano para acabar com elas. Para tanto, é fundamental que o plano seja realista e possa ser executado. Lembre-se de que não adianta ter um planejamento que é difícil de seguir e que poderá causar frustração.

Dessa maneira, analise o seu orçamento e separe uma quantia para pagar mensalmente suas dívidas. Considere todas as suas despesas e as fontes de renda para identificar qual valor pode fazer sentido para você.

Para otimizar o poder de pagamento do seu dinheiro, priorize as dívidas de acordo com os juros e prazos de vencimento. Assim, você terá chances de reduzir a incidência de juros e de evitar a inadimplência.

A dica para isso é dar prioridade às dívidas com as maiores taxas de juros e prazos de pagamento mais curtos, anotando a ordem para não se esquecer de quais débitos pagar primeiro. Como resultado, você evita aquela sensação de pagar e a dívida continuar crescendo.

Outra estratégia para aumentar o poder de pagamento do seu dinheiro é negociar as dívidas com os credores. Isso porque é comum que as instituições facilitem o pagamento, reduzindo os juros ou oferecendo melhores condições de parcelamento ou de quitação total.

Mas vale ressaltar que, mesmo na renegociação, é preciso que as parcelas estejam dentro da sua possibilidade de pagamento. Muitas vezes, é melhor optar por um parcelamento que caiba no seu bolso do que buscar um grande desconto à vista, mas que não é compatível com o valor que você tem disponível.

É preciso trabalhar aqueles hábitos que geram gastos e endividamentos. Entre eles estão as compras por impulso, os pedidos frequentes de delivery e os gastos acima dos ganhos.

Para superar essa dificuldade, elabore um planejamento financeiro mensal prevendo o destino do seu dinheiro. Além disso, evite gastos supérfluos e priorize suas necessidades financeiras antes de pensar em supérfluos.

Se você enfrenta dificuldades para lidar com suas dívidas, não hesite em buscar ajuda profissional. Um consultor financeiro pode ajudá-lo a encontrar soluções para sua realidade.

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Sobre o autor

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Carlos Henrique Luques Ruiz

Dr. Carlos Henrique Luques Ruiz - Advogado; Pós Graduado em Direito Tributário; Perito Contábil; Pós Graduado em Gestão Pública com ênfase em Cidades Inteligentes. Membro do Conselho Regional de Prerrogativas da 18ª Região da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo

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