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A empatia na sociedade

A vida em sociedade é condição necessária para a sobrevivência de nossa espécie. Assim, a espécie humana sempre formou agrupamentos como as famílias.

A vida em grupo é uma exigência da sociedade humana. O homem necessita de seus semelhantes para sobreviver, perpetuar a espécie e também se realizar plenamente como pessoa.

Por outro lado, quando um ser humano é privado do convívio social, quando ele sofre de um isolamento social, tem prejudicado o desenvolvimento de suas capacidades.

O contato social é a base da vida social. Existem dois tipos de contatos sociais: primários e secundários.

O Contato social primário: são os contatos pessoais, diretos e que têm uma forte base emocional, como por exemplo, os contatos sociais que temos com nossos familiares, amigos da escola, da igreja, da vizinhança etc.

Contato social secundário: são os contatos impessoais, formais, como por exemplo, o contato social do passageiro com o cobrador de ônibus, o contato do cliente com o caixa do banco etc.

As sociedades não são meramente a soma de indivíduos, mas um sistema formado pela associação entre indivíduos.

Dessa forma, há uma organização, com instituições formais e informais, uma estrutura social que pode ser hierárquica ou não, e papéis sociais designados aos seus componentes.

Esse arranjo permite a previsibilidade necessária para uma harmônica convivência entre as pessoas, permite também o planejamento e persecução de interesses individuais ou comunitários.

Uma sociedade é a soma das variadas comunidades que a compõem.

A comunidade é composta por relações de afeto, reciprocidade, proximidade, interesses comuns e continuidade no tempo, tais como relações de parentesco, amizade, vizinhança.

Os relacionamentos em seu seio são caracterizados por alto grau de coesão social e engajamento moral, além de emotivos e também tradicionais.

A espacialidade é um elemento importante na definição de uma comunidade, seus contornos territoriais são nítidos, sendo seus principais núcleos a família, a vizinhança e os núcleos municipais de sociabilidade.

Segundo uma pesquisa da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, o Brasil não é dos países mais empáticos do mundo. Sim, somos conhecidos pela alegria e pela hospitalidade, mas quando falamos em se colocar no lugar do outro e tentar entender o que ele sente, ainda estamos muito longe do ideal. O estudo analisou respostas de um questionário aplicado em 61 países, com 104 mil pessoas, que tentava medir compaixão e empatia em situações hipotéticas. O Brasil ficou em 51º na lista, atrás de países como o Equador, Arábia Saudita, Peru, Dinamarca e Emirados Árabes, por exemplo. Mas o problema do egocentrismo e da falta de amor ao próximo não é exclusivo dos brasileiros. É uma preocupação mundial.

  • empatia deve ser vista como competência fundamental para reconstruir relações entre pessoas, entre grupos e entre seres humanos e a natureza, e como uma das chaves para a construção de uma sociedade mais justa, sustentável e pacífica.

A empatia é um sentimento de mão dupla: beneficia também o emissor. A empatia é, sem dúvida nenhuma, uma das habilidades mais importantes para que se tenha uma boa convivência social, interferindo diretamente tanto no sucesso pessoal como no profissional. Ao entender melhor as emoções e as necessidades de cada um, temos menos dificuldades para lidar com eventuais conflitos pessoais em qualquer ambiente ou situação.

Se aprendemos a empatizar melhor uns com os outros, poderíamos conseguir a paz, iniciando em nossa casa, depois na escola, no trabalho, em nossa comunidade, em nossa cidade até alcançarmos a paz mundial.

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Sobre o autor

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Carlos Henrique Luques Ruiz

Dr. Carlos Henrique Luques Ruiz - Advogado; Pós Graduado em Direito Tributário; Perito Contábil; Pós Graduado em Gestão Pública com ênfase em Cidades Inteligentes. Membro do Conselho Regional de Prerrogativas da 18ª Região da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo

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