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Sete atletas brasileiros das Forças Armadas ganharam medalhas nas Olimpíadas de Tóquio

Gabriel Constantino, 26 anos, Terceiro-Sargento do Exército é especialista na prova dos 110 metros com barreiras. Ele afirma que integrar o PAAR, em meio à pandemia, foi fundamental para manter o alto desempenho

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, dos 302 atletas da delegação do Brasil no evento, 93 deles são militares: 44 da Marinha, 27 do Exército e 22 da Aeronáutica. Eles fazem parte do PAAR (Programa de Alto Rendimento) do Ministério da Defesa.

Sete atletas militares conquistaram medalhas pelo Brasil: Ana Marcela Cunha – Terceiro-Sargento Marinha do Brasil (ouro na maratona aquática); Kahena Kunze – Terceiro-Sargento Marinha do Brasil (ouro na vela); Abner Teixeira – Terceiro-Sargento – Exército Brasileiro (bronze no boxe); Alison dos Santos – Terceiro-Sargento Marinha do Brasil (bronze no atletismo), Fernando Scheffer – Terceiro-Sargento Exército Brasileiro (bronze na natação) e Daniel Cargnin – Terceiro-Sargento Marinha do Brasil (bronze no judô). A boxeadora Beatriz Ferreira – Terceiro-Sargento Marinha do Brasil, primeira mulher que disputou uma final do boxe pelo Brasil em Jogos, conquistou a prata. Alguns inclusive prestaram continência no pódio com a medalha no peito.

Nestes Jogos Olímpicos, o Brasil teve em sua totalidade atletas militares em 17 modalidades, entre elas, destaque para o boxe, canoagem slalom, hipismo adestramento, natação, maratona aquática, pentatlo moderno, remo e triatlo. No vôlei de praia e saltos ornamentais, o percentual de militares é de 75%; no taekwondo, a porcentagem é de 66,6%; na ginástica artística, de 57,1% e no atletismo, 55,7% militares representaram o País nos Jogos de Tóquio.

Criado em 2008, o programa destina recursos e oferece infraestrutura para a preparação de atletas de alto rendimento. O total de atletas que integram o projeto é de 551, segundo Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

No programa, os atletas têm acesso a equipamentos e infraestrutura para treinamento, dentro de organizações militares. Também recebem os benefícios da carreira militar, que incluem salário, assistência médica, acompanhamento nutricional e de fisioterapeuta. A entrada no PAAR não impede que eles integrem também o programa Bolsa Atleta.

O alistamento é feito por meio de edital público. É seguido de um processo seletivo, que, em fases, inclui avaliação curricular, exames físicos e clínicos, entrevista, para depois serem analisadas as performances do atleta, em competições dentro e fora do Brasil.

Em Londres 2012, dos 259 atletas brasileiros, 51 eram militares, que conquistaram cinco (29,4%) das 17 medalhas do Brasil na ocasião. Já nos Jogos do Rio 2016, dos 465 atletas brasileiros, 145 eram militares. Eles conquistaram 13 (68%) das 19 medalhas brasileiras no evento.

O Brasil marcou em Tóquio 2021 o seu melhor desempenho em Olimpíadas, com 21 medalhas, sendo 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes. O percentual nesta edição de atletas militares entre os medalhistas foi de 33,3%, com 7 conquistas.

Informações e fotos: Ministério da Defesa

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