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Mulher vítima de violência é salva na cidade de Bastos, agressor teria dito que se Polícia fosse em sua casa “iria virar o Lazáro”

Mais uma triste história de violência doméstica teria um final trágico se não fosse a importante atuação da Equipe do CREAS e a intervenção precisa da Polícia Militar, na manhã desta terça-feira, dia 5 de abril, na cidade de Bastos.

Uma mulher, que já havia sido vítima de agressões por parte de seu companheiro, mas teria reatado o relacionamento estava novamente passando pela mesma situação. O caso já era acompanhado pela equipe de atendimento social do município depois da mesma relatar que continuou a ser vítima de violência.

Inclusive o agressor na tentativa de amedrontar as assistentes sociais teria ido até a instituição na segunda-feira e dito que “caso a Polícia fosse até sua casa ele iria virar o Lázaro”, em alusão ao caso do serial killer que aterrorizou o Brasil e morreu em junho de 2021, após mobilizar centenas de agentes da segurança pública em sua captura.

Hoje (5), novamente a mulher entrou em contato e informou que estava sendo agredida e ameaçada de morte. Diante da situação a assistente social Tatiana, a psicóloga Larissa e a advogada Dra. Cristina solicitaram a presença da Polícia Militar no CREAS para apoio e averiguação da denúncia de violência doméstica.

Imediatamente o Cabo Morini e o Soldado Lira se deslocaram ao local e acompanharam a equipe até o endereço da vítima. Lá a mulher, que estava na área da residência, correu desesperada em direção a viatura com três crianças assim que avistou o socorro.

Após deixar a mulher em segurança, os Policiais entraram na casa e encontraram o agressor no fundo do imóvel, em silêncio e sem esboçar nenhuma reação. Ele foi preso em flagrante por violência doméstica e conduzido até a Delegacia de Defesa da Mulher onde teve a prisão ratificada pelos crimes de ameaça, injúria e violência doméstica.

A vítima relatou ainda sofrer há vários dias, agressões físicas, psicológicas e ameaça de morte e nesta data ele teria prensado sua cabeça na parede e dito que iria matá-la e enterrar o seu corpo no mato.

O Conselho Tutelar apoiou a ação para amparar as crianças.

A violência doméstica é um fato que não distingue classe social, etnia, religião, orientação sexual, idade e grau de escolaridade. Todos os dias, somos impactados por notícias de mulheres que foram agredidas ou assassinadas por seus companheiros ou ex-parceiros.

Desde 2012, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a Lei Maria da Penha é passível de ser aplicada mesmo sem queixa da vítima, o que significa que qualquer pessoa pode fazer a denúncia contra o agressor, inclusive de forma anônima.

Tanto a proteção das vítimas quanto a punição dos agressores são importantes no combate à violência.

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