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Prefeitura esclarece dúvidas sobre a variante da Covid-19 identificada em Tupã

Secretário de Saúde e diretor do laboratório Municipal responderam questões enviadas pelas redes sociais

Para esclarecer dúvidas sobre a variante do coronavírus identificada em Tupã, a prefeitura disponibilizou em suas redes sociais uma “caixa de perguntas” para que a própria população enviasse perguntas. O secretário de Saúde, dr. Miguel Ângelo de Marchi, e o diretor do laboratório Municipal, Edi Carlos Iacida, responderam tudo em um vídeo que será publicado nesta terça-feira (15).

De acordo com o secretário de Relações Institucionais, Duda Gimenez, seis questões foram selecionadas e respondidas pelos profissionais de saúde como uma estratégia de aproximação entre a população e a informação de qualidade. “A administração pública conta com a colaboração de profissionais capacitados e técnicos. E como estamos em um período em que há muitas notícias falsas circulando, nada melhor do que nossos canais oficiais serem além de fontes confiáveis, plataformas acessíveis”, comentou.

O resultado dessa interação on-line estará no quadro “Explica pra mim”. A temática das variantes do coronavírus surgiu após ser confirmada a presença da P1 (cepa de Manaus) no início do mês em pacientes internados na UTI da Santa Casa de Tupã.

“O estudo para pesquisa de variantes chama-se genotipagem, nós pegamos dez pacientes PCR Positivo, ou seja, com carga viral em atividade, coletamos o Swab nasofaringe e mandamos as mostras para o Laboratório Hermes Pardini de Belo Horizonte fazer uma análise da estrutura daquele vírus”, explicou Edi Iacida. A ação foi coordenada em parceria com a Vigilância Epidemiológica e de Saúde, e com o hospital.

Das 10 amostras, 7 foram identificadas como da variante amazonense, e 3 foram descartadas, pois não havia mutação do vírus Sars-Cov-2. Segundo o diretor do laboratório, o município tem a intenção de encaminhar futuramente mais amostras para genotipagem a fim de mapear os casos, uma vez que a transmissibilidade e a letalidade das variantes brasileiras, da África do Sul, do Reino Unido, ou da Índia, são muito maiores.

O secretário de Saúde, afirmou que este estudo de caso teve por objetivo entender porque a taxa de internação de pacientes mais jovens e a evolução de internações para a intubação estava tão frequente. “Se a cada 10 exames, 7 são da variante, 70% dos nossos pacientes podem ser casos de P1. A amostragem ainda é muito pequena, mas já nos deixa bem mais atentos sobre a necessidade de manter as regras de distanciamento social e a obrigatoriedade do uso de máscaras”.

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