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Mais de 11 mil Tupãenses receberam o Auxílio Emergencial

Levantamento considera a base de dados de pagamentos do auxílio emergencial criado durante a pandemia e a mais recente estimativa populacional do IBGE por município. Mais de 53 milhões de brasileiros receberam a primeira parcela

Pelo menos 1/4 dos habitantes de 3.547 dos 5.570 municípios do Brasil recebeu o Auxílio Emergencial criado durante a pandemia do novo coronavírus. A primeira parcela do benefício de R$ 600 (ou R$ 1.200 para mães solo) foi paga a 48.720.875 pessoas em abril e 5.198.765 em maio deste ano.

Em Tupã, o percentual dos que receberam o auxílio emergencial foi de 18%, ou seja, 11.656 beneficiários de 65.524 habitantes.

Os dados são resultado de um cruzamento da base de dados de pagamentos do auxílio emergencial, disponível no Portal da Transparência desde quinta-feira (4), e a mais recente estimativa populacional do IBGE por município (de 2019).

A metade desses municípios com taxas mais altas de beneficiários está localizada no Nordeste (1.780 de 3.547). Ainda nessa região, em sete estados pelo menos 1/3 dos habitantes recebeu o benefício: Piauí (35%), Bahia (34%), Maranhão (34%), Ceará (34%), Paraíba (33%), Sergipe (33%) e Pernambuco (33%).

Já os estados com os menores índices de beneficiários por habitantes são Santa Catarina (16%), Rio Grande do Sul (18%), São Paulo (21%) e Paraná (21%). O Distrito Federal também teve um percentual menor: 19%.

‘Auxílio necessário’

A cientista política Marta Arretche, professora do Departamento de Ciência Política da USP e diretora do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), afirma que o auxílio emergencial é muito importante durante a pandemia, quando o isolamento social é necessário para evitar a disseminação do novo coronavírus. Para ela, porém, faltava um “ajuste muito mais fino no desenho do programa” ao considerar, por exemplo, também as condições de cada família, como o número de filhos.

“Para muitas pessoas, que tinham renda superior a R$ 600 e ficaram sem renda, esse auxílio é insuficiente, porque ele é 60% do salário mínimo [R$ 1.045 em 2020]. É um valor bem pequeno. De qualquer maneira, seria pior sem ele. É um auxílio necessário e deveria ser mantido enquanto nós tivermos os efeitos econômicos da pandemia em andamento”, diz.

A cientista política destaca ainda que essa é uma oportunidade de repensar a estratégia brasileira de transferência de renda. “Temos benefícios pulverizados que poderiam ser repensados em uma estratégia única. Há um debate de uma renda básica, mas, passada a emergência da pandemia, que não sabemos quanto tempo vai durar, seria necessário repensar a estratégia de transferência de renda [Bolsa Família, abono salarial, seguro-desemprego].”

Fontes: IBGE e G1

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