Um homem que fazia passageiros de um ônibus reféns na Ponte Rio-Niterói na manhã desta terça-feira, 20, foi morto por atiradores de elite da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
O sequestro se iniciou por volta das 5h30 e durou cerca de quatro horas.
Os passageiros foram libertados – nenhum deles ficou ferido.
Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Militar, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Corpo de Bombeiros cercaram o veículo que está parado na altura do Vão Central.
Viaturas dos bombeiros chegaram ao local por volta das 7 h 10 min.
O homem, que se identificou como policial militar para entrar no ônibus, não fez nenhuma demanda específica para liberar os reféns.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse mais cedo, em sua conta no Twitter, que acompanhava o sequestro do ônibus e estava em contato direto com o comando da Polícia Militar. Para Witzel, “a prioridade é a proteção dos reféns”.
Em entrevista a mulher de um dos reféns contou que o marido lhe avisou do sequestro. “Sempre roubam carteira e celular, mas esse tipo de coisa nunca aconteceu”.
Sequestro do ônibus 174, em 2000
A ocorrência desta terça-feira fez não só os cariocas como os brasileiros relembrarem o sequestro ao ônibus da linha 174, no Jardim Botânico, na zona sul do Rio, há 19 anos.
Transmitida pela televisão ao vivo para todo o País, a ação durou mais de quatro horas e terminou com a morte de uma passageira – a professora Geísa Firmo Gonçalves – e do sequestrador Sandro Barbosa Nascimento.
Fonte: Portal Terra