
Hoje, o Tupãense completa seis anos de vida. Seis anos que não cabem em um simples calendário. São seis anos de resistência, de luta diária pela liberdade de imprensa, de enfrentamento a um sistema que insiste em calar as vozes que incomodam.
Começamos pequenos. Um sonho, uma ideia, uma semente plantada com coragem e verdade. Sem apoio de grandes grupos, sem amarras políticas, sem medo de dizer o que precisa ser dito. Desde o primeiro dia, estivemos ao lado da população, ouvindo, denunciando, questionando. Questionamos o poder público, questionamos a saúde, questionamos tudo aquilo que fere a justiça e o interesse coletivo.
Ao longo desses anos, o Tupãense se tornou mais do que um portal de notícias. Tornou-se trincheira, ponto de encontro para quem quer informação limpa e honesta. Cada matéria publicada, cada denúncia feita, cada verdade contada é fruto de um compromisso inegociável com a liberdade.
Nada disso seria possível sem nossos parceiros, leitores e apoiadores. Meu agradecimento especial ao jornalista Muryllo Simon, que caminha conosco nessa jornada, e ao jornalista Gustavo Coelho, diretor do Tupãense e meu marido, que nunca vacilou ao meu lado mesmo diante das tempestades mais fortes.
Hoje celebramos. Celebramos a coragem de não nos curvar. Celebramos a alegria de saber que resistimos. E, principalmente, celebramos a certeza de que enquanto houver injustiça, enquanto houver silêncio imposto, o Tupãense continuará aqui. Inquieto, vigilante, livre.
Porque a verdade não se negocia.
Ailime Piva – Editora.