
A cidade de Tupã enfrenta uma situação alarmante em 2025 com o avanço das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, destacando-se principalmente a dengue e a chikungunya.
O município já conta com três óbitos por dengue este ano: a primeira vítima foi uma mulher de 80 anos que faleceu em março; a segunda, uma mulher de 76 anos, faleceu em junho, com a confirmação da dengue como causa da morte emitida em julho; e agora um terceiro óbito na faixa etária dos 80 anos foi divulgado pelo estado de São Paulo.
São 2.088 casos da doença confirmados, 62 em estado de alarme e 4 graves, com outros 250 em investigação. Mais 3 óbitos ainda aguardam resultado.

Além da dengue, a chikungunya tem se mostrado um problema ainda mais preocupante na cidade. Tupã é atualmente a cidade com o maior número de casos e mortes por chikungunya no estado de São Paulo, um destaque negativo, tendo confirmado cinco óbitos pela doença em 2025, com vítimas idosas e em sua maioria com comorbidades.

São 2.969 casos confirmados, no estado todo são 6.212 e 7 óbitos, o que reforça a dimensão grave da epidemia na cidade. A chikungunya provoca sintomas severos como febre alta, dores intensas nas articulações e fadiga extrema, especialmente perigosos para idosos e pessoas com condições pré-existentes.
Apesar das ações governamentais, a população enfrenta altas taxas de infecção e mortes.
A continuidade das mortes, especialmente entre idosos, sinaliza que o controle e a prevenção enfrentam muitos desafios. Este cenário evidencia uma crise de saúde pública em Tupã, que não pode ser ignorada.
A chikungunya, acrescida à dengue, amplia ainda mais a complexidade do combate, sendo uma dura lição sobre a necessidade de ações integradas e efetivas para proteger a saúde dos tupãenses.
