
Energisa orienta crianças sobre brincadeira segura no período de férias escolares, concessionária alerta sobre os riscos de soltar pipas perto da rede elétrica
Férias escolares, sol predominante e temporada de ventos. O cenário parece ideal para empinar pipa, mas a brincadeira saudável ao ar livre põe em risco a segurança de crianças e adultos quando ocorre em local errado: perto da rede elétrica.
Alerta a essa situação que, infelizmente, tem sido recorrente em sua área distribuição de energia, a Energisa Sul-Sudeste orientara crianças, pais e responsáveis a respeito dos perigos de brincar perto dos fios da rede elétrica, enfatizando o risco de choque e também da interrupção no fornecimento da energia para clientes das proximidades.
Aliás, o impacto das pipas na distribuição de energia é real. De janeiro a junho deste ano, foram 12 ocorrências de interrupções temporárias de energia provocadas por pipas na rede nas regiões de Assis e Tupã. Com isso, mais de 1,7 mil clientes foram prejudicados.
“Historicamente, os meses de julho e agosto são os mais propícios para empinar pipas. Além de ser temporada de férias, a incidência dos ventos é maior, o que faz com que crianças e até adultos passem horas nessa diversão. O problema é que nem todos consideram as orientações para uma brincadeira segura: longe da rede elétrica e sem uso de cerol e outros materiais cortantes”, enfatiza o coordenador de Saúde e Segurança da Energisa Sul-Sudeste, Rodrigo Pontes.
Além de procurar locais livres da rede elétrica, é importante que os fãs das pipas não usem fios metálicos ou papel laminado para confeccionar o brinquedo. Também não se deve soltar pipa nos dias de chuva ou tempo fechado, principalmente quando houver raios, que geralmente são atraídos por pontos altos. “E a pipa pode ser esse ponto mais alto, potencializando o risco de um acidente até fatal”, reforça.
Outra orientação é quanto às pipas ou rabiolas enroscadas na rede elétrica: nunca tente resgatá-las, pois a tentativa de puxá-las pode ocasionar um curto-circuito e um choque até fatal. Aos pais e responsáveis, Rodrigo acrescenta: “Não basta proibir a brincadeira. É indispensável que cada um oriente as crianças de se seu convívio e fiscalize para que brinquem com segurança”.
