Imagem ilustrativa do portal que está sendo construído no município de Tupã
Levantamento recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela como está distribuída a fé dos moradores de Tupã. Segundo os dados, a maioria da população ainda se declara católica apostólica romana, representando 55,31% dos habitantes. Em segundo lugar, com uma porcentagem significativa, estão os evangélicos, que somam 32,11%. A diferença entre os dois grupos já foi maior, mas hoje evidencia uma mudança importante no cenário religioso da cidade.
Outros grupos religiosos também estão presentes, embora em menor escala. Os espíritas representam 3,41% da população tupãense, enquanto umbandistas e candomblecistas somam 0,19%.
Mas um dado chama atenção de forma especial: Tupã, cidade de nome indígena e com raízes históricas ligadas aos povos originários, registrou 0% de pessoas que seguem tradições indígenas. É um número que preocupa e acende o alerta sobre o enfraquecimento — ou apagamento — da cultura indígena em nossa cidade.
Também foi registrada a presença de moradores que dizem não ter religião (6,25%), além de uma parcela que não soube responder ou preferiu não declarar (somando pouco mais de 0,5%).
Os dados reforçam uma tendência nacional de pluralização das crenças, mas, ao mesmo tempo, escancaram a urgência de discutir a preservação das raízes culturais e espirituais que moldaram a identidade de Tupã.
