Vacinação contra a raiva será na Igreja São Judas Tadeu de terça a quinta-feira

Moradores da região da Igreja de São Judas Tadeu podem agendar dose para cães e gatos

A vacinação é essencial para que doenças sejam mantidas sob controle ou erradicadas do cotidiano. Por isso, todos os anos, cães e gatos devem ser imunizados contra a raiva, a fim de se estabelecer efetivo controle desta zoonose, que afeta a saúde dos animais domésticos e também de seres humanos.

Em Tupã, a Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), conta com a adesão da população ao trabalho de vacinação antirrábica, mantido como rotina no município para contemplar os quase 20 mil animais domiciliados de Tupã. Desde junho, ações itinerantes têm sido realizadas em diferentes regiões da cidade, para que a cobertura imunológica cresça.

Conforme o chefe de setor de CCZ, Robison Luis, o Programa de Controle da Raiva, adotado no Estado de São Paulo obteve declínio significativo na incidência de raiva canina e consequentemente de raiva humana. No entanto, para prevenir uma queda na cobertura vacinal e alta incidência de casos, a administração facilitou o acesso à vacina, levando as equipes aos bairros, em vez de propor o deslocamento das famílias até um único ponto de vacinação.

“De terça (19) até quinta (21), estaremos no Salão Paroquial – São Judas Tadeu, das 8h às 11h ou das 14h às 16h30, atendendo a população que agendou pelo 3404-2202 a dose contra a raiva para seu cão ou gato maior de três meses. Desta vez, atenderemos na região da zona norte, mas já percorremos outros cinco setores, aplicando 1.829 doses. Temos ainda outros pontos previstos e os distritos da cidade para visitar”, informou.

Manter a carteirinha de vacinação dos pets tem por objetivo estabelecer uma barreira imunológica capaz de interromper a transmissão e disseminação do vírus. Segundo o secretário de Saúde, dr. Miguel Ângelo de Marchi, apenas com a vacinação periódica é possível reduzir a probabilidade de contaminação, que gera conseqüências severas.

“O vírus atinge o cérebro e provoca uma inflamação ou encefalia. Animal e ser humano passam a ter perda da coordenação motora, salivação excessiva, perda de apetite, convulsões graves e pode levar ao óbito. Por isso, não deixe de levar seu cão ou gato para vacina. Assim manteremos a segurança tanto dos animais, quanto dos tutores”, explicou.

Os cachorros devem ser levados de coleira (guia) e preferencialmente de focinheira. Já para gatos, será utilizada uma gaiola de transporte e imobilização, evitando acidentes. Os tutores que tiverem as carteirinhas de ações anteriores devem levar o documento para atualização dos dados.