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Governo brasileiro lança plano nacional de vacinação contra a Covid-19

Novos grupos prioritários são incluídos

Na manhã desta quarta-feira (16), o governo federal apresentou o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Na semana passada, o material já havia sido apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e sofreu alterações.

A cerimônia reuniu o Presidente Jair Bolsonaro, a cúpula da saúde, governadores de Estado e outras autoridades.

Novos grupos prioritários e a previsão de utilização da CoronaVac, são as principais mudanças em relação ao que o Ministério da Saúde já havia apresentado. Além disso, atual versão do plano também excluiu a lista com nomes de pesquisadores citados no documento como colaboradores. No sábado, o grupo divulgou nota dizendo que não foi consultado.

Segundo o governo, 49,6 milhões de pessoas serão vacinadas nas três primeiras etapas do plano. Ainda de acordo com o governo, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a “população em geral”.

Durante a apresentação do plano, outra polêmica com a comunidade científica foi abordada: o governo afirmou que o “termo de responsabilidade” ainda será exigido de quem tomar vacina que tiver aprovação com o status de “uso emergencial”. Especialistas são contra a exigência de assinatura de um termo.

A vacinação ainda não tem uma data para começar. O governo afirma que é preciso esperar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o registro de vacinas. Até agora, nenhum pedido de registro chegou à Anvisa.

Em seu discurso, Pazuello afirmou que todas as vacinas produzidas no Brasil, sejam as produzidas pelo Insituto Butantan, pela Fiocruz, ou “por qualquer indústria, terão prioridade no Sistema Único de Saúde (SUS). “Isso está pacificado”, disse o ministro.

O secretário de vigilância do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse que o governo vai começar nesta quarta uma campanha de comunicação dividida em duas etapas. A primeira é voltada a “transmitir segurança à população” em relação à eficácia das vacinas que o Brasil vier a utilizar. A segunda etapa será o momento de chamar as pessoas para receber as doses.

Novos grupos prioritários

Na atualização do plano, foram incluídos entre as prioridades da campanha de vacinação:

  • comunidades tradicionais ribeirinhas;
  • quilombolas;
  • trabalhadores do transporte coletivo;
  • pessoas em situação de rua;
  • população privada de liberdade.

Além dos novos grupos, permanecem entre os prioritários:

  • trabalhadores da área da saúde
  • idosos (acima de 60 anos);
  • indígenas;
  • pessoas com comorbidades;
  • professores (do nível básico ao superior);
  • profissionais de forças de segurança e salvamento;
  • funcionários do sistema prisional.

Grupos das três primeiras fases

De acordo com o plano, as três primeiras fases incluem os seguintes grupos:

  • Primeira fase: trabalhadores de saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; população indígena aldeado em terras demarcadas aldeada; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas.
  • Segunda fase: Pessoas de 60 a 74 anos.
  • Terceira fase: pessoas com comorbidades.

O governou explicou que ainda não está definido em qual fase serão inseridos os demais grupos prioritários. Segundo o governo, a decisão depende de aprovação das vacinas e disponibilidade.

Com Informações G1

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