Últimas notícias

Eu quero Caféééé

Você sabia que, depois da água, o café é a bebida mais consumida no mundo? Tanto que existe uma data em sua homenagem, O Dia Mundial do Café, que foi celebrado nesta terça-feira, dia 14 de abril. No Brasil também existe o Dia Nacional do Café e é comemorado pelos amantes da bebida em 24 de maio.

Não é de hoje que o cafezinho acompanha a rotina do brasileiro, tanto que a bebida já faz parte da nossa identidade nacional. Mas, se você pensa que só por ser um apreciador do bom e velho café da padaria já pode dizer que é um conhecedor de café, saiba que está muito enganado!

Existe por aí uma grande variedade que vale a pena experimentar, como o café gourmet, que é subdividido em três tipos:

CAFÉ FORTE

FEITO PARA OS GOSTOS MAIS INTENSOS

O café forte é um café de personalidade. Possui um sabor marcante, encorpado, que dura no paladar por mais tempo. É feito a partir da melhor produção nacional da planta arábica.

CAFÉ EQUILIBRADO

UMA FÓRMULA DE PRECISÃO E HARMONIA

Como o próprio nome diz, o café equilibrado é um café que balanceia o corpo, o aroma e a acidez para encontrar um equilíbrio entre a doçura e o amargor, produzindo um sabor que apenas quem já experimentou consegue compreender de fato.

CAFÉ SUAVE

DELICADEZA E SABOR

café suave tem um sabor achocolatado, suave, que se esvai rapidamente do paladar. Tem corpo e acidez médios.

A DEFINIÇÃO DO CAFÉ GOURMET DE MODO GERAL

De modo geral, todos eles são produzidos a partir do coffea arábica, mas o seu manuseio é feito por profissionais treinados para reproduzir aromas, corpos e sabores sem igual.

O mundo do café gourmet oferece possibilidades infinitas, fazendo com que seus apreciadores descubram variedades de sabores que nunca imaginaram sentir antes.

Podemos começar falando sobre a qualidade infinitamente superior, dos grãos sem defeitos ou do processo atencioso e artesanal… Mas, na verdade, o que torna um café gourmet tão especial para os amantes de café é seu sabor e aroma!

Possui sabor mais acentuado, intenso, envolvente, com aroma e gosto equilibrados. São levemente adocicados, deixando um gosto muito agradável e prolongado na boca.

A composição, de grãos 100% arábica, tem um papel fundamental para fazer isso acontecer. Afinal, a espécie arábica oferece, com suas inúmeras variedades e exigências de cultivo, cafés com características únicas.

Até as embalagens são mais sofisticadas, sendo a vácuo, com válvulas aromáticas ou com atmosfera protetora. Todo o processo pelo qual é submetido é extremamente cuidadoso, da lavoura à venda. Suas notas sensoriais são elaboradas e cada xícara é uma nova experiência degustativa.

Porém mesmo um café gourmet 100% arábica pode ter qualidade variável dependendo dos defeitos nos grãos. Veja alguns exemplos de impactos negativos que eles causam:

  • Grãos verdes: sabor adstringente, áspero;
  • Grãos quebrados ou ocos: acabam torrando mais e geram sabor de queimado;
  • Grãos chochos ou mal granados: falta de sabor;
  • Grãos pretos ou ardidos: sabor indesejável.  

O ponto de torra também é fundamental, a torra do Café Gourmet é médio ou médio claro, para que não fique um sabor amargo e queimado na boca, o que é o caso da maioria dos cafés normais que utilizam ponto de torra alto para disfarçar grãos com defeitos na bebida.

Mas afinal, o que exatamente é um café gourmet?

Tudo bem que hoje em dia, o “gourmet” está em todo tipo de produto e serviço e fica difícil saber quando realmente confiar nesse título. A verdade é que a palavra se tornou banalizada entre os consumidores, parecendo atestar não mais a qualidade, mas sim o marketing da marca.

Mas não existem dúvidas que no café isso é diferente. Afinal, para que um café leve esse nome, seus grãos são submetidos a avaliação criteriosa da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC):

  • Corpo – Observado na xícara, representa a sensação de persistência de sabor no paladar. Quanto mais “viscoso”, mais encorpado; quanto mais “delicado”, menos corpo. O corpo tem uma relação direta com a torra, sendo quanto mais escura maior. Um café gourmet pode ser compreendido como “corpo leve”, “corpo médio” ou “encorpado”.
  • Aroma – Essa etapa identifica, pelo olfato, características florais, cítricas, frutadas ou achocolatadas. Aromas achocolatados podem estar associados a um café de notas mais simples, enquanto notas florais costumam apontar um café mais complexo. Cafés gourmet possuem aroma pronunciado, e a percepção desse aroma é facilitada por uma maior acidez.
  • Acidez – Um dos aspectos mais difíceis de explicar ao tratar de cafés gourmet, a acidez é percebida nas laterais da língua. Vale dizer que a torra tem considerável influência nessa característica, podendo ressaltá-la (clara) ou amenizá-la (escura) na xícara. Uma acidez cítrica e fresca é desejável e interessante, enquanto a azeda é indesejável e adstringente. Normalmente, essa última é resultado de grãos verdes ou defeituosos.
  • Doçura – Essa característica está relacionada a maturação das cerejas, variedade de arábica, terroir, processos pós-colheita e caramelização dos grãos no processo de torra. Se manifesta na ponta da língua e pode ser nula, baixa ou alta. Os cafés com grãos verdes e defeituosos, que tendem a ser torrados acima da temperatura recomendada, apresentam doçura nula ou extremamente baixa. Os gourmet, mais finos e selecionados, costumam ter uma doçura mais acentuada e trazem notas de caramelo, chocolate ou mel.
  • Finalização ou Persistência – Trata-se do sabor agradável, delicado e prazeroso que permanece na boca após a degustação da bebida. Cafés gourmet mais encorpados podem trazer uma finalização duradoura de chocolate meio amargo; enquanto isso, os mais ácidos e suaves lembram frutas cítricas e podem ser mais breves.
  • Amargor – Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o amargor não é simplesmente um sabor indesejado. Um amargor bem equilibrado é, inclusive, bem-vindo. Pode ser acentuado por uma torra mais escura, tempo de contato excessivo ou qualidade inferior do café. É uma sensação que se manifesta no meio da língua e na garganta, e é o gosto produzido pela cafeína.

A percepção conjunta desses e de outros critérios é chamada de Qualidade Global (QG), que qualifica o produto numa escala de 0 a 10. Com essa nota, é possível classificar o café entre Tradicional/Extra Forte, Superior e Gourmet:

Cafés abaixo de 4,5 não são recomendados para consumo e passam pelas classificações “Péssimo”, “Muito Ruim” e “Ruim”. Com 4,5 pontos, o café é regular e já pode ser consumido.

Café Tradicional e/ou Extra Forte

São cafés de consumo diário e custo menor. Nota de QG >= 4,5 e < 5,9

Café Superior

São cafés de boa qualidade e sabor mais acentuado. De relativo valor agregado, são consideravelmente melhores que os Tradicionais. Nota de QG >= 6,0 e < 7,2

Café Gourmet

Como falamos acima, são cafés excelentes, de alta qualidade e valor agregado. Sabor e aroma chamam a atenção e notas mais complexas podem ser assimiladas na degustação. Nota de QG >= 7,3 até 10

Para finalizar

Depois de experimentar alguns desses cafés você com certeza vai pegar gosto pelos sabores e isso é só o começo! Existem muitas opções por ai para você experimentar.

Aproveite, pegue seu café e leia aqui as últimas notícias de Tupã e região

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Email
Imprimir

Sobre o autor

Picture of Equipe Tupãense Notícias

Equipe Tupãense Notícias

O portal Tupãense reúne os melhores produtores de conteúdo da região para fornecer a você notícias de alta qualidade.

Últimas notícias

Últimas notícias

Últimas notícias

Últimas notícias

Proibida a reprodução total ou parcial.

Para licenciar este conteúdo e reproduzi-lo
entre em contato com nossa equipe comercial.