Adolescente de 16 anos é detida em Tupã e confessa tráfico para bancar “luxos”

Uma adolescente de 16 anos foi detida pela Força Tática na tarde de ontem, quinta-feira dia 13 de novembro, por ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas.

A ocorrência foi registrada por volta das 12h20, na Rua Adriana Rodrigues Ribeiro, esquina com a Avenida Idenolphi Semeguini, no bairro Jamil Dualib, em Tupã.

Segundo o boletim de ocorrência, equipes intensificaram o patrulhamento na região após denúncias apontarem a existência de intenso tráfico de entorpecentes no local.

As informações indicavam ainda que uma menor estaria comercializando drogas, com a conivência do próprio irmão. Ambos já eram conhecidos da equipe policial.

Durante as averiguações, várias pessoas foram abordadas, mas em determinado momento os policiais visualizaram a adolescente denunciada em atitude suspeita.

Ao perceber a aproximação da viatura, ela tentou correr e esconder algo nas vestes, mas foi rapidamente contida pelos policiais.

A jovem levava um pote laranja contendo 13 porções de maconha e R$15, localizados na busca pessoal. Aos policiais, a menor admitiu que estava comercializando drogas para “comprar o que comer e bancar seus luxos”.

O irmão da adolescente, identificado como A. H. F. M., também foi conduzido por estar ciente e conivente com a prática, ele portava R$65 no momento da abordagem.

A mãe acompanhou todo o procedimento policial.

A ocorrência foi apresentada na Delegacia de Polícia. Após análise, o delegado considerou se tratar do primeiro ato infracional da menor, registrou o tráfico de drogas e ouviu o irmão como averiguado. Ambos foram liberados e deverão responder ao processo em liberdade.

Conduziram a ação os Policiais Militares 1° Sargento Fantes, Cabo Alan e Soldado Mariotti, da Força Tática.

Uso de menores no tráfico: uma prática que preocupa as autoridades

O caso reforça a preocupação das forças de segurança quanto ao crescente aliciamento de adolescentes pelo tráfico de drogas.

A promessa de ganhos rápidos tornam menores alvos frequentes de aliciadores, que se beneficiam da inimputabilidade penal e utilizam jovens para atividades criminosas.

Autoridades ressaltam que o combate a essa prática exige ações integradas entre segurança pública, assistência social, escolas e comunidade, visando não apenas reprimir o crime, mas oferecer caminhos reais de proteção e desenvolvimento para crianças e adolescentes expostos a esse cenário.

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