Fenômeno será visível como parcial em estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste
Nesta quarta-feira (2), diversas regiões do Brasil poderão observar o eclipse solar parcial, evento astronômico que ocorre quando a Lua, ao passar entre a Terra e o Sol, não cobre completamente o Sol devido ao seu menor diâmetro aparente. O resultado é um impressionante “anel de fogo” no céu.
O eclipse será visto de forma anular em uma faixa estreita que atravessa o oceano Pacífico, o Atlântico e o extremo sul da América do Sul, abrangendo partes do Chile e Argentina.
No Brasil, o fenômeno será visível como parcial em estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com maior intensidade nas áreas mais ao sul.
Sua melhor visibilidade ocorrerá próximo ao pôr do sol, com horários variando de estado para estado.
Veja abaixo o início e o fim do eclipse em cada local, e prepare-se para observar com segurança:
Foto: Observatório Nacional
Cuidados com os olhos
Lembre-se de estar em um local com boa visão para o oeste, pois o eclipse ocorre próximo ao pôr do sol.
Use sempre proteção adequada, como óculos certificados para observação solar ou vidros de soldador de tonalidade 14.
Não utilize óculos de sol comuns ou outros filtros caseiros.
O que é um eclipse anular do Sol?
No eclipse anular, assim como no eclipse total, a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, bloqueando parte da luz solar em uma região específica do planeta.
Quando a Lua está no seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita, sua projeção no céu aparenta ser menor, e por isso não cobre totalmente o Sol, criando o anel de fogo.
Em média, eclipses solares ocorrem duas vezes por ano, podendo ser totais, parciais ou anulares.
“Esse tipo de eclipse ocorre quando a lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, ou próxima deste ponto, fazendo com que pareça menor do que o sol no céu. A frequência com que os eclipses do Sol ocorrem é em média 2 vezes por ano, podendo ser somente parciais, anulares ou totais. O último eclipse anular do Sol ocorreu em 14 de outubro de 2023 e foi visto em uma parte do Brasil”, explica Josina.
Fonte: Terra