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SP: estado terá restrições de fase vermelha no Natal e no Réveillon

Governo de SP atualiza informações sobre combate à pandemia

O secretário de Saúde de SP, Jean Gorinchteyn, reforça necessidade de medidas de isolamento após aumento no número de casos de coronavírus no estado

O governo de São Paulo anunciou, por meio de entrevista coletiva na tarde de hoje, que todo o estado terá “medidas restritivas específicas” contra o coronavírus entre os dias 25 a 27 de dezembro e 1° a 3 de janeiro. O evento não contou com a presença do governador João Doria (PSDB), que está de férias por dez dias.

Apesar de não anunciar formalmente que o estado entrará na “fase vermelha” do Plano São Paulo, o governo, na prática, permitirá apenas que comércios essenciais, como farmácias, padarias e mercados abram as portas entre o Natal e o Réveillon, o que restringirá o funcionamento de restaurantes e bares.

Foi divulgado também que a próxima classificação das fases vai acontecer no dia 7 de janeiro – nenhuma região, no entanto, voltará para a fase verde.

“É muito importante que todos nós façamos a nossa parte e a gente precisa lembrar que não estamos no momento de festas nem de aglomerações. É nesses momentos que esse risco de descontrole da pandemia acontece e o mundo inteiro agora está aplicando medidas específicas nesse momento. São Paulo sempre se diferenciou do resto do Brasil por honrar o seu compromisso de tomar as decisões no momento necessário e é isso que estamos fazendo agora”, disse Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico do estado.

Ontem, o secretário da Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, afirmou que nas últimas quatro semanas epidemiológicas, São Paulo teve um aumento de 54% nos casos confirmados. O número de mortes, por outro lado, saltou 34% no período.

A nova medida indica preocupação da Secretaria de Saúde com o avanço da pandemia. O governo, que havia aumentado as restrições entre março e junho, havia iniciado a flexibilização em agosto. No dia 21 daquele mês, o governo anunciou que nenhuma região paulista estava no vermelho.

Em setembro, no entanto, os sinais de que a pandemia não estava controlada fizeram o Centro de Contingência defender mais rigor nas restrições, o que foi combatido nos bastidores pela ala política do governo.

Até agora, o Estado de São Paulo registrou mais de 45 mil mortes e 1,3 milhão de casos. Segundo o governo 66,9% dos leitos de UTI estão ocupados no estado: são 10.856, 4.710 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Em todo o Brasil já são mais de de 187 mil óbitos na pandemia, com média móvel de mortes de 769, o mesmo patamar de 18 de setembro.

Fonte: UOL

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